quarta-feira, 19 de julho de 2017

PARABRISANDO

Paro.
Paralisada... assim.
Lesa.
Lesada... sim.
Toda vez que te vejo
De frente a mim.
Ai, que medo!
Que medo que tenho
De que o tempo esteja brincando comigo,
Contigo,
Brincando de quebra-cabeça, esconde-esconde,
Procurando a peça que falta de uma história contada há muito
Encontrada, desencontrada, desconexa, desencaixada, encantada.
Estou sim, meio que assim, lesa, paralisada.
Porque toda vez que não te vejo
Te vejo inda assim
Em mim.
Pedaços da laranja que se encontram
Coincidências, Histórias, parábolas, lendas...
Dessas que são contadas por apaixonados, românticos, de um tempo mítico qualquer.
Ai, que medo que o tempo tenha passado
E que eu desista,
Que você desista
De continuar tentando
Nos permitir tentar e entender o que os fatos nos dizem de nossos desejos, dos nossos passados, dos nossos futuros
Uma parelha de sonhos, desejos e matéria abstrata de projeções de antes...
Sabe d’antes?
Antes
D’Eu e
Você.


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